Casarões do século 18, pontes seculares e um córrego poluído com mau cheiro, moscas e sujeira. Essa é a situação de muitas cidades coloniais mineiras, num quadro que degrada a vida comunitária e atrapalha o turismo. Para dar fim ao problema e manter a beleza da paisagem, Tiradentes, na Região do Campo das Vertentes, vai receber intervenções que deverão acabar com a poluição do Ribeirão Santo Antônio, curso d’água no seu Centro Histórico e afluente do Rio das Mortes. Um acordo para a execução das obras foi firmado entre a prefeitura local e a Copasa, responsável pelos serviços, a partir de janeiro.
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Turistas aprovam proibição de veículos nas ruas de Tiradentes durante festivalTiradentes recebe festival de gastronomia com obras de revitalização a todo vaporTiradentes dá início à revitalização do calçamento do CentroSegundo o diretor de Operações Centro-Leste da Copasa, Frederico Delfino, a intervenção, orçada em R$ 1 milhão, será com recursos da estatal, já estando em andamento o edital de licitação.
ESPERA Há oito anos, o Ministério do Turismo liberou recursos para a canalização do Ribeiro Santo Antônio, estando prevista, então, a construção de um emissário, o que poria fim à situação que degrada Tiradentes. Na época, segundo Ralph, a verba era de R$ 1,4 milhão, que, aplicada em banco e corrigida, está agora em R$ 2,2 milhões. No entanto, o dinheiro terá que ser devolvido aos cofres federais, pois houve ações na Justiça, embargos e o projeto não deslanchou. “Não resta outra solução, vamos devolver. Estive no Ministério do Turismo e fui informado de que esse dinheiro não poderá ir para a construção da ETE. A estação de tratamento será feita longe do Centro Histórico, em área adquirida pela Copasa, sem incomodar moradores”, reafirma.
Delfino esclarece que será feito um novo cronograma de obras, a partir de entendimentos com os poderes Legislativo e Executivo, para a futura construção, ainda sem data, da estação de tratamento.