Longas filas e medo da criminalidade. Estes são alguns dos problemas enfrentados por pacientes e familiares que tentam marcar consultas no Hospital Odilon Behrens, Região Noroeste de Belo Horizonte. Muitas pessoas chegam ainda durante a madrugada para garantir uma senha para a marcação precisam aguardar na rua até a abertura. O hospital informou que os portões serão abertos mais cedo para garantir a segurança das pessoas.
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Funcionários do Odilon Behrens acreditam que mudança de setor de emergência pode trazer riscos Funcionários do Odilon Behrens protestam contra transferência do setor de emergênciaVereadores de BH avaliam condições do Hospital Odilon Behrens e dois postos de saúdePrefeitura inaugura novas UPas Leste e Odilon BehrensCriticado, Hospital Odilon Behrens nega corte de leitosAbertura da UPA anexa ao Odilon Behrens deve aumentar em 40% os atendimentos no hospitalEla também afirma que a dificuldade para a marcação de consultas é grande, já que são poucas senhas e, no caso do neurologista, elas só são distribuídas às quintas-feiras. “Lá o hospital dispõe para o médico seis senhas para retorno e três para primeira consulta. Para conseguir marcar pra ele tem que chegar 3h. Mas, quando você chega lá já tem 15 pessoas, se você vai procurar saber pra que, é para esse médico”, explica mulher, que tenta marcar um retorno para a mãe há um mês.
Por meio de nota, o Hospital Odilon Behrens informou que foram feitas parcerias com a Guarda Municipal e o horário de abertura dos portões do ambulatório passou das 7h para as 6h30, pra melhorar o acolhimento.
O hospital também confirma que há uma sobrecarga no número de atendimentos. O ambulatório realiza 300 consultas de diversas especialidades médicas e atende pacientes tanto da capital quanto de municípios da Grande BH. “Apesar de nos últimos meses ter ocorrido aumento da procura por atendimento em nossos serviços, devido à extinção de atendimento de algumas unidades de saúde na região metropolitana, houve uma sobrecarga geral em nosso atendimento, aumentando o numero em cerca de 50%”, finaliza..