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Estado de Minas

Mineiros que morreram em acidente com ônibus em Paraty são velados em Minas

Velório acontece na capela do cemitério de Timóteo, mas horário do enterro ainda não foi confirmado


postado em 08/09/2015 13:37 / atualizado em 08/09/2015 14:01

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodução)
Começou no início da tarde desta terça-feira, o velório do casal de mineiros que morreu no acidente com um ônibus em Paraty (RJ), no último domingo. De acordo com informações do cemitério de Timóteo, Região do Vale do Aço, os familiares de Robson Antunes Braga, de 54 anos, e Cláudia Maria Arruda, também de 54, estão muito emocionados e evitam qualquer contato com pessoas de fora. Como o Estado de Minas já informou, as vítimas estavam a caminho de uma praia com outros turistas e moradores da região. Robson e Cláudia eram casados e moravam no Bairro Alvorada, em Timóteo. As famílias reconheceram os corpos, que foram liberados no início da noite de ontem e levados para o Rio de Janeiro para serem preparados para a viagem a Minas.

“O casal está sendo velado na capela do cemitério, mas ainda não tivemos a confirmação do horário em que eles serão enterrados. Todos que chegam ao local estão muito arrasados e evitam conversar”, disse um funcionário do cemitério.

Pelas redes sociais, familiares das vítimas lamentaram as mortes. Sobreviventes da tragédia contaram ontem aos investigadores do caso que, minutos antes do acidente, o motorista, Marcel Magalhães Silva, de 50, disse que o ônibus estava com problema nos freios. Segundo o inspetor Santos, da Delegacia de Polícia de Paraty, o motorista teria gritado “faltou freio”, pouco antes de o veículo tombar. Os 62 feridos foram socorridos em hospitais da região. Cinco pessoas seguem em estado grave nos hospitais da região.

O ônibus da Viação Colitur já havia sido multado duas vezes por excesso de velocidade na região da costa verde fluminense. Marcel Santos sofreu traumatismo craniano, mas teve alta ontem. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis, Bruno Mariani da Silva, de 21, morador de São Paulo, foi a primeira vítima a ser identificada – ele era o único que estava com documentos. Segundo informações de uma rede de TV, o jovem foi passar o feriado com a mãe e o padrasto, que moram em Trindade.

Além dele e do casal de mineiros, foram reconhecidos por familiares Juliana Rocha Medeiros dos Santos, de 26, estudante de direito; Vanilda Santana Moura, de 62; Gabriele Matheus de Macedo, de 21; Alex Pinho Medeiros, 30; Kathllyn Fernandes Xavier, de 18, e Thalita Amâncio, que chegou a ser socorrida com vida, mas morreu no centro cirúrgico – ela não teve a idade divulgada. A identificação do restante dos mortos é difícil porque, como o trajeto era curto, a maioria dos passageiros não portava documentos.


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