Vereadores da Comissão de Saúde e Saneamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte se mostraram preocupados e receosos com a mudança de setores de alta complexidade do Hospital Odilon Behrens (HOB) para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Noroeste II. Os parlamentares fizeram uma visita, nesta sexta-feira, aos dois imóveis, e receberem denúncias de médicos e funcionários, além de explicação de como vai funcionar a nova configuração. O principal questionamento é se a UPA terá estrutura para atender casos de urgência e emergência.
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Criticado, Hospital Odilon Behrens nega corte de leitosAbertura da UPA anexa ao Odilon Behrens deve aumentar em 40% os atendimentos no hospitalFuncionários do Odilon Behrens acreditam que mudança de setor de emergência pode trazer riscos Funcionários do Odilon Behrens vão prostestar contra transferência do setor de emergência Servidores fazem protesto contra nova proposta para Hospital Odilon Behrens Hospital Municipal Odilon Behrens muda de nome para Metropolitano Rearranjo na área de urgência e emergência da saúde em BH começa com desafiosPrefeitura inaugura novas UPas Leste e Odilon BehrensPara o vereador Gilson Reis (PCdoB) ainda não ficou claro como será o funcionamento na UPA, que será anexo ao Hospital Odilon Behrens. “Quando foi anunciado o plano do governo para a criação de duas UPAs para cada uma das nove regionais, gerou uma expectativa grande pela população, como do entorno do hospital.
Os parlamentares foram, em seguida, para o setor de emergência e urgência do Hospital Odilon Behrens, para ver a situação que se encontra o local. “Está muito bravo. Superlotação e vários pacientes espalhados pelos corredores”, comentou Gilson Reis. O vereador informou que fez um pedido para a superintendente da unidade. “O que solicitei ao responsável é que não deve ser feita a transferência de forma acelerada, do jeito qu está acontecendo.
Ainda não há uma data prevista para a abertura da UPA. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que a inauguração deve acontecer até o final do mês. No próximo dia 21, uma audiência vai discutir o assunto na Câmara Municipal da capital mineira. .