O clássico entre Cruzeiro e Atlético no próximo domingo no Mineirão vai contar com o policiamento de 550 policiais militares, além de aproximadamente 500 seguranças particulares contratados pela empresa que administra o estádio. A Avenida Abrahão Caram, um dos principais acessos dos torcedores, não terá o trânsito impedido como vem acontecendo em outros jogos. O bloqueio só será feito se tiver necessidade.
A reunião para definir as estratégias para o jogo entre Cruzeiro e Atlético aconteceu nesta sexta-feira. Ficou definido que 200 policiais farão a segurança no entorno do Mineirão, outros 350 dentro do estádio, que vão contar com o apoio dos seguranças particulares. “O efetivo não vai ter mudanças em relação ao outros jogos. Neste, teremos mais de 900 pessoas envolvidas, contanto com os seguranças particulares. O que sempre falo é que nós cidadãos de bem temos que ocupar os espaços. Temos que isolar as más pessoas. Os torcedores não podem deixar de ir ao estádio, pois a PM está lá para separar o joio do trigo”, disse o tenente-coronel Gianfranco Caiafa, comandante do Batalhão de Choque da PM.
A saída dos torcedores, especialmente os que irão seguir para o Centro de Belo Horizonte, será uma das preocupações. A Praça da Estação vai receber shows da Virada Cultural, que promete ter um grande público. O tenente-coronel afirma que o policiamento está reforçado com alunos da academia da PM e que todos os batalhões estarão envolvidos nos dois eventos.
Os torcedores do Atlético vão acessar o Mineirão pela passarela que liga o estádio ao Mineirinho. Ônibus vão sair em frente ao Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), na avenida do Contorno com Rua Espírito Santo, e vai até o ginásio com escolta policial. Quem preferir seguir de carro para o estádio, deverá entrar no portão 2 do Mineirinho.
A Avenida Abrahão Caram, uma das principais rotas dos torcedores, ficará livre para o trânsito de veículos nesta partida. Nos últimos grandes jogos, a via estava sendo bloqueada pela PM e pela BHTrans. “O que estava acontecendo era que os próprios torcedores fechavam a via e, para evitar acidentes, pois temos que proteger os mais frágeis, que são as pessoas, desviamos os veículos do local. Neste jogo, só iremos fechar se tiver necessidade”, revela o comandante.