O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb) desistiu de entrar com uma ação na Justiça alegando inconstitucionalidade do Projeto de Lei 827/2013, de autoria do vereador Leonardo Mattos (PV). É que, no entendimento do sindicato e de donos de estabelecimentos, o projeto de lei, aprovado em segundo turno no último dia 3, pela Câmara dos Vereadores, pedia a retirada de mesas e cadeiras dos bares depois das 23h, o que foi negado pelo vereador.
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Moradores criam petição para convencer prefeito de BH a vetar projeto contra baresBares de BH podem ser obrigados a retirar mesas e cadeiras da área externa às 23hAssociação contesta derrubada de veto ao PL que proíbe música após 23h em BH Celulares podem ser proibidos em bares e restaurantes de Minas GeraisAmantes dos bares e comerciantes de BH festejam veto a projeto que proibiria música Lacerda cita Clube da Esquina ao vetar projeto que proibia música nos bares de BHProjeto resgata plano que previa respeitar cursos de rios e córregos de BH“Havia um entendimento que o setor seria prejudicado com a retirada de mesas e cadeiras. O vereador Leonardo Mattos explicou bem e não estamos enxergando nenhum prejuízo para a categoria no momento. Ao contrário, aAcho que o setor passa a ser beneficiado com esse artigo 12 a ser incluído na Lei 9.505/2008 (Lei do Silêncio)”, disse o presidente do Sindhorb, Paulo César Pedrosa.
Segundo Pedrosa, o artigo vai permitir o som externo até as 23h, mas respeitando os limites do barulho previsto na Lei do Silêncio.
A proposta do vereador, segundo Pedrosa, vai gerar até mais emprego, ao contrário do que eles pensava anteriormente, que haveria demissões. “A Lei do Silêncio prevê multa para o estabelecimento que estiver acima de 50 decibéis depois das 22h. Os bares poderão transferir a música para a área interna depois das 23h, mas respeitando os limites de som definidos na lei”, disse Pedrosa.
Pedido de socorro
O setor de hotelaria de Belo Horizonte e Região Metropolitana prepara um pedido de socorro a ser encaminhado ainda este mês ao governo do estado. Segundo o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb), Paulo Pedrosa, o setor hoteleiro sofreu uma queda na ordem de 40% em função da crise financeira do país.
Paulo Pedrosa adiantou que está preparando algumas reivindicações para o governo do estado. “Queremos uma linha de crédito ou uma solução para o setor de gastronomia, pois a crise pegou muito forte e está havendo muitas demissões no setor. O sindicato dos empregados como nós, representantes de empregadores, estamos preocupados e temos que ter uma solução como uma linha de crédito do BDMG ou alguma coisa do ICMS do setor”, disse Pedrosa. .