Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está no Bairro Pompeia, Região Leste de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira para fazer novas diligências nas investigações da morte do adolescente Hugo Vinícius Braz da Silva, de 14 anos, baleado por policiais militares na noite de segunda-feira.
Leia Mais
Testemunha da morte de adolescente em ação da PM presta depoimento em BHPM nega coação de testemunha da morte de adolescente em BH Justiça decreta prisão preventiva de policias suspeitos de matar adolescente em BHPromotoria quer que caso de adolescente morto por PMs passe da Justiça Militar para a comum"Meu filho foi morto de forma covarde", diz mãe de adolescente baleado por PMs Adolescente com arma falsa é baleado por PMs no Sul de MinasJustiça concede liberdade para policiais suspeitos de morte de adolescente em BHJustiça analisa pedido de liberdade para policiais suspeitos de matar adolescente em BHAlém de verificar a existência de vestígios de balas no local, os policiais procuraram os moradores de uma casa que possui câmeras de segurança, mas eles disseram que os equipamentos apenas filmam, mas não gravam as imagens.
Entenda o caso
Hugo estava conversando na Rua Juramento, na noite de segunda-feira, quando a viatura com o sargento Luciano de Abreu, de 41, e o cabo Ricardo Costa Andrade, de 38, se aproximou. Os dois estavam na busca por autores do roubo de uma motocicleta, mas o garoto, que portava uma arma de brinquedo, correu e foi baleado nas costas na Rua Veredinha. Ele estava acompanhado de outro adolescente, de 17 anos, e mais dois rapazes.
O adolescente foi levado na viatura policial para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde, segundo familiares, já teria chegado morto, conforme foram informados pelo plantão da Polícia Civil no local. Na sequência, os policiais seguiram com a testemunha de 17 anos para o 22° Batalhão de Polícia Militar, no Bairro Santa Lúcia, na Região Centro-Sul da capital.
Além da Polícia Civil, a Corregedoria da Polícia Militar investiga o caso. A pedido do Ministério Público de Minas Gerais, a Justiça decretou a prisão preventiva dos policiais. .