O número de roubos em Minas Gerais continua crescendo a cada mês de 2015 em comparação com 2014. Nos oito primeiros meses deste ano, os assaltos tiveram alta de 16,2% em todo o estado em relação ao mesmo período. Belo Horizonte segue as estatísticas negativas. De janeiro a agosto foi registrado o aumento de 15,89%, saindo de 20.405 ocorrências para 26.641. Em contrapartida, os homicídios tiveram queda de 7,31% em MG e 29,62% na capital mineira. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). As estatísticas foram produzidas pelo Centro Integrado de Informação de Defesa Social (Cinds).
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No último mês, o secretário-adjunto de Defesa Social do estado, Rodrigo de Melo Teixeira, afirmou que o aumento de efetivo da Polícia Militar (PM) – com o encerramento de concursos públicos que estão em andamento e a transferência de policiais dos setores administrativos para as ruas – vai ajudar a travar os roubos. De acordo com a Seds, uma das medidas para aumentar o efetivo da PM nas ruas já está em fase de estudo. Os policiais da atividade-meio devem ser trocados por servidores civis nas atividades. Com isso, haverá o aumento de homens nas ruas. Dois concursos públicos da corporação, que já estão em andamento, também aumentarão o efetivo, diz o secretário-adjunto.
Queda nos crimes violentos
Em Minas Gerais, sete crimes violentos apresentaram queda nos últimos oito meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Além do homicídio, a tentativa de assassinato reve redução de 14,77%, de estupro consumado, 4,76%, de estupro tentado, 15,02%, estupro de vulnerável consumado, 4,87%, de sequestro e cárcere privado, 25,32%, e extorsão mediante sequestro, 34,57%. Já o estupro de vulnerável tentado teve alta em 5,1%.
Na capital mineira, as reduções aconteceram nos casos de homicídios tentado, que teve queda de 15,47% no período, estupro de vulnerável consumado, de 17,33%, estupro de vulnerável tentado, 10%, e extorsão mediante a sequestro, 45,24%. Aumentaram as ocorrências de roubo consumado, 15,84%, estupro consumado, 4,97% e de sequestro e cárcere privado, 2,39%..