Minas Gerais é o estado que mais registrou acidentes e mortes nas rodovias federais em 2014. Pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que 1.162 pessoas perderam a vida nas estradas e houve 21.858 ocorrências. Com 5.773 mil quilômetros de estradas sob responsabilidade do governo federal, Minas tem números que dão a dimensão da violência do asfalto. No ano passado, em média, foram 60 acidentes e três óbitos por dia.
De acordo com o levantamento do Ipea, em 2014, em todo o país ocorreram 169.163 acidentes nas BRs, com 8.227 mil mortos e cerca de 100 mil feridos. Minas concentra 14,1% das mortes e 13% dos desastres.
Apesar de duplicada, a BR-381 foi a rodovia mais violenta em 2014. Somente no trecho entre os KMs 490 e 500, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, houve cinco mortes e 62 acidentes graves durante o período.
As colisões frontais lideram as estatísticas no tocante a tipos de acidentes que causaram óbitos. As ocorrências dessa natureza foram responsáveis por 33,7% das mortes (2.774) em 6.875 ocorrências no país. Quase 90% das batidas frontais ocorreram em pistas simples.
Em seguida, aparecem os atropelamentos, com 14,6% das vítimas, em 4.148 registros, sendo que 70% desses se deram em trechos urbanos das rodovias.
CAUSAS E ENVOLVIDOS A pesquisa do Ipea, elaborada com base nos dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), destaca o cotidiano nas estradas brasileira: desrespeito às leis de trânsito e a imprudência de motoristas. Neste sentido, a desatenção ao volante, excesso de velocidade, ultrapassagem irregular e ingestão de bebida alcoólica são as causas mais comuns de acidentes, respectivamente.
O aumento de 136,5 % nos números da frota brasileira na última década também é um dos fatores causadores de desastres na BRs. O número de motocicletas cresceu 270% e o de automóveis, 102,6%. Os acidentes nas rodovias federais geraram prejuízo de R$ 12,3 bilhões aos cofres públicos.
Confira outros números da pesquisa
De acordo com o levantamento do Ipea, em 2014, em todo o país ocorreram 169.163 acidentes nas BRs, com 8.227 mil mortos e cerca de 100 mil feridos. Minas concentra 14,1% das mortes e 13% dos desastres.
Apesar de duplicada, a BR-381 foi a rodovia mais violenta em 2014. Somente no trecho entre os KMs 490 e 500, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, houve cinco mortes e 62 acidentes graves durante o período.
As colisões frontais lideram as estatísticas no tocante a tipos de acidentes que causaram óbitos. As ocorrências dessa natureza foram responsáveis por 33,7% das mortes (2.774) em 6.875 ocorrências no país. Quase 90% das batidas frontais ocorreram em pistas simples.
Em seguida, aparecem os atropelamentos, com 14,6% das vítimas, em 4.148 registros, sendo que 70% desses se deram em trechos urbanos das rodovias.
CAUSAS E ENVOLVIDOS A pesquisa do Ipea, elaborada com base nos dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), destaca o cotidiano nas estradas brasileira: desrespeito às leis de trânsito e a imprudência de motoristas. Neste sentido, a desatenção ao volante, excesso de velocidade, ultrapassagem irregular e ingestão de bebida alcoólica são as causas mais comuns de acidentes, respectivamente.
O aumento de 136,5 % nos números da frota brasileira na última década também é um dos fatores causadores de desastres na BRs. O número de motocicletas cresceu 270% e o de automóveis, 102,6%. Os acidentes nas rodovias federais geraram prejuízo de R$ 12,3 bilhões aos cofres públicos.
Confira outros números da pesquisa