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Estado de Minas

Vídeo pode identificar ladrões que atacaram estudantes e servidores da UFMG

Polícia vai avaliar imagens das câmeras do veículo da linha 5102 que foi alvo de arrastão na noite de quarta-feira, depois de deixar o câmpus


postado em 24/09/2015 22:32 / atualizado em 24/09/2015 22:58

Imagens das câmeras de segurança do ônibus da linha 5102 alvo de arrastão na noite desta quarta-feira podem ser a principal pista para identificar a dupla de ladrões que atacou os passageiros, a maioria alunos e funcionários da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A Polícia Militar registrou boletim de ocorrência, que será encaminhado à Polícia Civil para investigação.

O tenente-coronel Marcelo Martins Resende, comandante do 34º Batalhão da PM, que responde pelo policiamento na área, considerou que foi uma ocorrência esporádica, mas admitiu o impacto do caso na comunidade universitária, até pela quantidade de pessoas vítimas dos bandidos. Ele informou que militares do Serviço de Inteligência vão monitorar as viagens da linha, a partir do câmpus. “Essa modalidade de crime não é comum em nossa área. Mas é um caso em que várias pessoas foram vítimas e isso causa uma maior comoção e merece especial atenção”, explicou.

Nesta quinta-feira, no câmpus Pampulha, o clima era de apreensão entre os usuários da linha 5102 (UFMG/Santo Antônio). Estudantes se diziam preocupados com a possibilidade de que os bandidos voltasse agir. Os dois criminosos, que embarcaram em um ponto na área interna da universidade, atacaram depois que o coletivo estava do lado de fora, na Avenida Presidente Carlos Luz (Catalão), no Bairro Engenho Nogueira, Região da Pampulha.

Pelo menos oito pessoas tiveram telefones celulares roubados, mas apenas uma das vítimas prestou queixa, o ex-aluno e atual funcionário da UFMG G.C., de 29, que teve seu smartphone roubado. “Eram dois jovens, um deles com revólver. Eles diziam que queriam somente os celulares. Depois de pegarem de oito a 10 aparelhos, desceram no ponto próximo ao shopping”, contou G., que ainda ontem estava assustado com a ação criminosa.

Além de questionar a demora para o registro do boletim de ocorrência, G. achou estranho que o motorista do coletivo tenha seguido viagem sem ao menos ligar para a polícia. Em nota, a BHTrans informou que o Regulamento do Transporte Coletivo de Passageiros exige que a viagem de ônibus seja interrompida apenas em casos de comprometimento à mesma, como em situações em que um passageiro é ferido ou o veículo, danificado.


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