As buscas para encontrar o assassino a menina Érica Resende Simião de Oliveira, de 4 anos, em Leopoldina, na Região da Zona da Mata, continuam nesta segunda-feira. Policiais civis da cidade e de municípios vizinhos estão recebendo diversas denúncias sobre a localização do criminoso. O principal suspeito do crime é o namorado da mãe da menina, conhecido como Bolinha. O inquérito para investigar o assassinato já foi aberto e testemunhas já foram ouvidas.
O crime bárbaro aconteceu no último sábado e chocou os moradores do município. Érika foi raptada enquanto dormia, na noite de sexta-feira. O corpo dela foi encontrado na manhã de sábado em um matagal, no Bairro Popular, periferia da cidade. As investigações apontam, que ela foi vítima de violência sexual e pelo que os sinais indicam, sufocada até a morte.
A mãe da criança contou aos policiais militares que atenderam a ocorrência que chegou em casa por volta das 22h de sexta-feira. Ela dormiu com os três filhos e, por volta das 7h do sábado, notou que Érica não estava no imóvel. A filha mais velha informou à mãe que Bolinha havia levado a criança para fora de casa antes de o dia amanhecer. Na casa dele, investigadores encontraram uma bermuda manchada de sangue.
As buscas começaram no mesmo dia do crime. A Polícia Militar de Leopoldina fez buscas na mata onde foi encontrado o corpo e contou com a ajuda de um helicóptero enviado pela corporação de Belo Horizonte e de cães farejadores de Muriaé. Nesta segunda-feira, os policias civis estão checando informações que chegam à delegacia. “Estamos verificando as várias denúncias da localização do suspeito que chegam para nós. Estamos com esperança de chegar até ele ainda hoje ou até amanhã”, explica o delegado regional Paulo Goldstein. Segundo ele, a Justiça já analisa um pedido de prisão para o suspeito.
O delegado da cidade, André Luiz Dias Lima, é quem é responsável pelo inquérito, que foi aberto nesta segunda-feira. “O laudo feito no corpo da garota deve ficar pronto ainda hoje. Já ouvimos a irmã da garota, a mãe da vítima, a esposa do suspeito e uma testemunha que o viu fugir pelo matagal”, explica Paulo Goldstein. As buscas são feitos em conjunto com a Polícia Militar (PM).