A Justiça negou o pedido de prisão preventiva para o mecânico Iron Guilherme Alves, de 23 anos, que confessou ter matado a garota de programa Kesia Freitas Cardoso, de 26, em Uberlândia, na Região do Triângulo Mineiro, em janeiro deste ano. A prisão foi pedida na última semana pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) durante audiência de instrução sobre o caso. O réu não compareceu à sessão pois, segundo os advogados que o defende, ele está internado em uma clínica de tratamento psiquiátrico no interior de São Paulo.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o juiz responsável pelo caso não vislumbrou a necessidade da prisão. “Indefiro o requerimento do Ministério Público e seu Assistente, deixando de decretar a prisão preventiva do réu, sem prejuízo da possibilidade de sua renovação em se tornando necessária a medida", disse na decisão.
O assassinato chocou os moradores de Uberlândia. O crime teria sido provocado por um desentendimento entre o rapaz e a garota de programa por causa do valor combinado pelo encontro. Em depoimento, o jovem contou que entrou em contato com Kesia e marcou encontro com ela às 14h.
Durante o desentendimento, o jovem pegou uma faca e desferiu um golpe no pescoço da vítima na cozinha da casa. Depois do crime, o Iron pegou um lençol e enrolou o corpo de Kesia. Em seguida, o colocou no porta-malas de um Celta e foi para a oficina do pai dele, onde também trabalha. Aproveitando que o local já estava fechado, o jovem deixou o corpo da mulher dentro de um latão. Depois disso, voltou para casa e limpou o sangue.
Na manhã do dia seguinte ao assassinato, o suspeito contou que retornou à oficina e, usando uma pick-up, transportou o latão com o corpo da tocantinense, o deixando numa rua erma do Bairro Industrial. .