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Estado de Minas

Justiça nega pedido de prisão preventiva de jovem que confessou morte de garota em Uberlândia

A prisão foi pedida na última semana pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) durante audiência de instrução sobre o caso. O réu está internado em uma clínica em São Paulo


postado em 28/09/2015 17:52

Homicídio aconteceu por um desentendimento sobre o valor do programa(foto: Reprodução/Facebook)
Homicídio aconteceu por um desentendimento sobre o valor do programa (foto: Reprodução/Facebook)
A Justiça negou o pedido de prisão preventiva para o mecânico Iron Guilherme Alves, de 23 anos, que confessou ter matado a garota de programa Kesia Freitas Cardoso, de 26, em Uberlândia, na Região do Triângulo Mineiro, em janeiro deste ano. A prisão foi pedida na última semana pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) durante audiência de instrução sobre o caso. O réu não compareceu à sessão pois, segundo os advogados que o defende, ele está internado em uma clínica de tratamento psiquiátrico no interior de São Paulo.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o juiz responsável pelo caso não vislumbrou a necessidade da prisão. “Indefiro o requerimento do Ministério Público e seu Assistente, deixando de decretar a prisão preventiva do réu, sem prejuízo da possibilidade de sua renovação em se tornando necessária a medida", disse na decisão.

O assassinato chocou os moradores de Uberlândia. O crime teria sido provocado por um desentendimento entre o rapaz e a garota de programa por causa do valor combinado pelo encontro. Em depoimento, o jovem contou que entrou em contato com Kesia e marcou encontro com ela às 14h. O programa deveria durar uma hora ao preço de R$ 200. No entanto, na versão de Iron Alves, a vítima chegou atrasada à casa dos pais dele, que estavam viajando, e que ela queria cobrar o valor integral por menos da metade do tempo acertado anteriormente. A mulher teria alegado que teve dificuldade em achar o endereço.

Durante o desentendimento, o jovem pegou uma faca e desferiu um golpe no pescoço da vítima na cozinha da casa. Depois do crime, o Iron pegou um lençol e enrolou o corpo de Kesia. Em seguida, o colocou no porta-malas de um Celta e foi para a oficina do pai dele, onde também trabalha. Aproveitando que o local já estava fechado, o jovem deixou o corpo da mulher dentro de um latão. Depois disso, voltou para casa e limpou o sangue.

Na manhã do dia seguinte ao assassinato, o suspeito contou que retornou à oficina e, usando uma pick-up, transportou o latão com o corpo da tocantinense, o deixando numa rua erma do Bairro Industrial.


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