O nível do Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento de água da Região Metropolitana de Belo Horizonte, atingiu o pior nível da história nesta segunda-feira. De acordo com a medição diária feita pela Copasa, o percentual foi de 26,6%. Apesar disto, a empresa afirma que a diminuição das represas deve acontecer gradativamente enquanto não houver chuva e que o volume é suficiente para garantir o abastecimento até janeiro de 2016.
Os índices do sistema, composto pelas represas Várzea das Flores, Serra Azul e Rio Manso, vêm caindo gradativamente por conta da seca. Nesta segunda, Várzea das Flores marcou 25,2 %, Serra Azul 10,2% e Rio Manso 36,7%.
Segundo a Copasa, o risco de desabastecimento à Região Metropolitana de Belo Horizonte foi afastado. Em resposta à reportagem, a companhia revelou que a água armazenada nos reservatórios do Sistema Paraopeba é suficiente para garantir o abastecimento até o mês de janeiro.
Conforme o Estado de Minas já informou, para dezembro está prevista a conclusão das obras de captação adicional no Rio Paraopeba, que levarão 5 mil litros de água por segundo até a Estação de Tratamento de Água do Rio Manso, possibilitando a recarga dos reservatórios do Paraopeba e garantindo o abastecimento sem a necessidade de restrições nos próximos 20 anos.
No relato, a Copasa também informou que a intervenção vai viabilizar a distribuição de água, ao mesmo tempo em que permitirá a acumulação de água dos reservatórios do Sistema Paraopeba para o enfrentamento do período seco. No texto, a empresa garante que "a retirada da água será feita preferencialmente nos meses chuvosos, quando a vazão do Rio Paraopeba é abundante."
Outro fator que contribuiu para afastar a possibilidade de desabastecimento na RMBH foi o programa Caça-Gotas. Composto de equipes especializadas no atendimento a ocorrências de vazamentos, rupturas de redes e de ligações, o programa diminuiu em 52% o tempo para correção de vazamentos de água em Belo Horizonte, passando de aproximadamente 9 horas para 4 horas e 18 minutos. Isso possibilitou um significativo combate ao desperdício de água. Os dados apurados até agosto indicam que a Companhia realizou 120.836 atendimentos na RMBH.
POSSIBILIDADE DE CHUVA
O forte calor vivido pelos moradores de Belo Horizonte na última semana pode dar uma pequena trégua nesta semana. Uma frente fria que está no Rio de Janeiro e já chega ao estado trouxe o aumento de umidade para a região metropolitana da capital e para cidades das regiões Sul, Zona da Mata e Triângulo mineiro. A previsão, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é da volta da chuva entre esta segunda-feira e quinta-feira em BH.
A capital mineira pode voltar a ter pancadas de chuvas depois de 15 dias de estiagem. A última precipitação significativa aconteceu em 13 de setembro. Na oportunidade, o acumulado de água foi de 13 milímetros na Região Centro-Sul, e de 19,8 milímetros na Pampulha.
Os índices do sistema, composto pelas represas Várzea das Flores, Serra Azul e Rio Manso, vêm caindo gradativamente por conta da seca. Nesta segunda, Várzea das Flores marcou 25,2 %, Serra Azul 10,2% e Rio Manso 36,7%.
Segundo a Copasa, o risco de desabastecimento à Região Metropolitana de Belo Horizonte foi afastado. Em resposta à reportagem, a companhia revelou que a água armazenada nos reservatórios do Sistema Paraopeba é suficiente para garantir o abastecimento até o mês de janeiro.
Conforme o Estado de Minas já informou, para dezembro está prevista a conclusão das obras de captação adicional no Rio Paraopeba, que levarão 5 mil litros de água por segundo até a Estação de Tratamento de Água do Rio Manso, possibilitando a recarga dos reservatórios do Paraopeba e garantindo o abastecimento sem a necessidade de restrições nos próximos 20 anos.
No relato, a Copasa também informou que a intervenção vai viabilizar a distribuição de água, ao mesmo tempo em que permitirá a acumulação de água dos reservatórios do Sistema Paraopeba para o enfrentamento do período seco. No texto, a empresa garante que "a retirada da água será feita preferencialmente nos meses chuvosos, quando a vazão do Rio Paraopeba é abundante."
Outro fator que contribuiu para afastar a possibilidade de desabastecimento na RMBH foi o programa Caça-Gotas. Composto de equipes especializadas no atendimento a ocorrências de vazamentos, rupturas de redes e de ligações, o programa diminuiu em 52% o tempo para correção de vazamentos de água em Belo Horizonte, passando de aproximadamente 9 horas para 4 horas e 18 minutos. Isso possibilitou um significativo combate ao desperdício de água. Os dados apurados até agosto indicam que a Companhia realizou 120.836 atendimentos na RMBH.
POSSIBILIDADE DE CHUVA
O forte calor vivido pelos moradores de Belo Horizonte na última semana pode dar uma pequena trégua nesta semana. Uma frente fria que está no Rio de Janeiro e já chega ao estado trouxe o aumento de umidade para a região metropolitana da capital e para cidades das regiões Sul, Zona da Mata e Triângulo mineiro. A previsão, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é da volta da chuva entre esta segunda-feira e quinta-feira em BH.
A capital mineira pode voltar a ter pancadas de chuvas depois de 15 dias de estiagem. A última precipitação significativa aconteceu em 13 de setembro. Na oportunidade, o acumulado de água foi de 13 milímetros na Região Centro-Sul, e de 19,8 milímetros na Pampulha.