Jornal Estado de Minas

Frente fria perde força e afasta possibilidade de chuva em BH


A expectativa e ansiedade dos moradores de Belo Horizonte pela chuva deve continuar nesta semana. A frente fria que estava atuando sobre a Região Central perdeu força e afastou a possibilidade de precipitações na capital mineira nesta quinta-feira. Com isso, a temperatura voltou a subir e a umidade relativa do ar, caiu. Chuvas isoladas podem acontecer em municípios da Região Sul de Minas Gerais, Zona da Mata e no Campos da Vertentes.

A semana começou com a possibilidade de chuva em BH por causa da chegada de uma frente fria. Na terça-feira e na quarta-feira, algumas regiões da cidade chegaram a ser atingidas por chuviscos, mas nada significativo. O sistema perdeu força e se deslocou para o sul do Estado. “A frente fria perdeu força e não tem possibilidade de chuva para hoje.
Como a umidade deu uma elevada, temos uma pequena chance de chuva, mas bem pequena. Está mais incisivo para o Sul de Minas, Campos da Vertentes, e Zona da Mata”, explica o meteorologista Luiz Ladeia, do 5º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

No fim de semana, uma nova frente fria deve chegar a Minas Gerais, o que volta a possibilidade de precipitações. “Está atuando no Mato Grosso do Sul e no Paraná. A tendência é de subir nas próximas 72 horas. Temos que ver de que forma que vai chegar aqui, pois tem um bloqueio muito grande de calor atuando”, comenta o meteorologista.

Com o deslocamento da frente fria, a capital mineira apresentou um leve aumento na temperatura.
Nesta madrugada, os termômetros marcaram 21ºC. A máxima deve ficar em torno de 31ºC, pouco acima dos 30,8ºC marcados na quarta-feira. A tendência é que a umidade relativa do ar fique em torno de 30%.

Pior marca do Sistema Paraopeba

Com a falta de chuva, o nível do Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte, segue caindo diariamente. Nesta quinta-feira, voltou a bater o recorde negativo da sua pior marca da história e atingiu 26,3%. Apesar disto, a Copasa afirma que a diminuição das represas deve acontecer gradativamente enquanto não houver chuva e que o volume é suficiente para garantir o abastecimento até janeiro de 2016.

Em dezembro está prevista a conclusão das obras de captação adicional no Rio Paraopeba, que levarão 5 mil litros de água por segundo até a Estação de Tratamento de Água do Rio Manso, possibilitando a recarga dos reservatórios do Paraopeba e garantindo o abastecimento sem a necessidade de restrições nos próximos 20 anos. .