Os donos, o gerente e o supervisor de tesouraria da empresa de segurança e transporte de valores Embraforte foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por peculato e formação de quadrilha. Eles são acusados de desviar e se apropriar indevidamente de R$ 8,8 milhões que seriam usados para abastecer os caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal.
Dos investigados, Pedro Henrique Vilhena é o único que está preso. Ele foi localizado em 3 de setembro na cidade de São Paulo. O pai dele, Marcos André Vilhena, e o irmão, Marcos Felipe Vilhena, estão foragidos, segundo o MPF. Se condenados, podem pegar até 15 anos de prisão.
As investigações apontaram, ainda, que em quatro dias seguidos de outubro, a Embraforte deixou de abastecer 41 terminais de autoatendimento. De acordo com o MPF, a empresa foi notificada sobre as irregularidades, mas não se manifestou. Por isso, a Caixa ajuizou uma ação cautelar para reaver o dinheiro.
As investigações apontaram que os valores desviados seriam utilizados no pagamento de despesas de empresas, como folha de pessoal, combustível, manutenção da frota e tributos.