Funcionários da Prefeitura de Belo Horizonte reclamam da demora para fazer o Censo Previdenciário e o recadastramento exigido pela administração municipal. Centenas de pessoas estão reunidos no antigo Hotel Del Rey, na Avenida Augusto de Lima, no Centro, aguardando atendimento. Alguns servidores afirmam que a espera ultrapassa mais de seis horas. A PBH informou que 58 guichês fazem o atendimento aos servidores e que o tempo de espera acontece por causa do grande número de servidores que esperam pelo serviço.
O recadastramento, segundo a PBH, tem como objetivo a atualização dos dados cadastrais, coleta de foto e biometria para implantação do sistema eletrônico de apuração de frequência. Os trabalhos começaram na última terça-feira e vão seguir até 26 de novembro. Os servidores são convocados de acordo com a data do aniversário, e têm três dias para comparecer no imóvel.
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Recadastramento de expositores para feira hippie termina nesta sextaMais da metade das escolas municipais de BH são afetadas com a paralisação de servidoresServidores municipais anunciam greve em Belo HorizonteServidores prometem encerrar greve na UFMG semana que vemA servidora afirma que não há cadeira para todos os presentes sentarem, por isso, algumas pessoas preferiram aguardar no chão. “Fique sabendo que nos primeiros dias também foi a mesma coisa. Muita espera”, contou.
A professora Petrina Nogueira Avelar ainda não foi fazer o recadastramento, mas já está preocupada com que pode encontrar. “Estão tratando os professores como bichos. Está acontecendo de uma forma completamente desorganizada e desrespeitosa. Todos colegas que vão lá voltam reclamando. É um absurdo”, disse.
De acordo com a PBH, o procedimento é obrigatório e presencial e é exigência do Ministério da Previdência Social. A administração municipal informou que estão disponibilizados 28 guichês para fazer o Censo Previdenciário e outros 30 para o recadastramento. Além disso, outros seis pessoas apoiam na triagem, conferindo os documentos exigidos pelos servidores.
Um dos motivos relatados pela PBH para o acúmulo de pessoas é a falta de documentos exigidos para os dois serviços.