Em greve desde as primeiras horas desta segunda-feira, servidores municipais de Belo Horizonte participam de um ato público em frente à prefeitura da capital, na Avenida Afonso Pena, no Centro. O movimento é por tempo indeterminado. Por causa da paralisação, vários serviços da capital foram afetados.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Sindibel), Israel Arimar, esclarece que a greve é geral. Entre os profissionais que aderiram estão garis, engenheiros, arquitetos e fiscais. Segundo o líder da entidade, escolas municipais e Umeis estão fechadas e alguns centros de saúde foram afetados. A escala mínima de atendimento é mantida nos locais de urgência e emergência, como as Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e o Hospital Municipal Odilon Behrens, no Bairro São Cristóvão, Região Noroeste de Belo Horizonte.
Por sua vez, a Prefeitura de Belo Horizonte informa que o balanço do atendimento nos setores só será divulgado no fim da tarde. A Secretaria Municipal de Educação adiantou que algumas escolas e Umeis estão fechadas, mas ainda não há números. A Secretaria de Saúde também informa que só terá um balanço das unidades à tarde.
Os trabalhadores votaram pela greve em uma assembleia no último dia 30. “A reivindicação básica é não ter redução de salários. A proposta de 2,8% da prefeitura só a partir de janeiro de 2016 significa redução de 12% dos salários”, explica Israel Arimar. “Se não modificar a proposta, o servidor vai ter essa perda”. Na tarde de quarta-feira, representantes da categoria vão se reunir com a prefeitura para discutir a proposta.
A BHTrans informou que o protesto deixa o trânsito lento na Avenida Afonso Pena, no sentido Mangabeiras. Há reflexos de lentidão nas ruas da Bahia, Espírito Santo e Avenida Amazonas.