Enquanto os arrombamentos batem à porta das lojas da Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e comerciantes cobram mais vigilância da Polícia Militar (PM), o centro comercial é o menos vigiado em relação a outras áreas de lojas na Região Central da cidade. Mesmo tendo intensa movimentação de pessoas e forte atividade financeira, a Savassi conta com a vigilância de apenas sete das 86 câmeras instaladas no interior do perímetro da Avenida do Contorno. Outras nove estão no entorno do Bairro Barro Preto. Pelo mapa da PM, a área de implantação dos equipamentos privilegia o Hipercentro, área que compreende o entorno da Rodoviária, praças Sete e Raul Soares, onde estão 70 olhos eletrônicos. Apesar de a própria PM admitir que o número de aparelhos na Savassi é irrisório para a região e de comerciantes e entidades civis cobrarem aumento da rede de monitoramento, a expansão ainda é algo distante. Enquanto isso, criminosos causam medo a lojistas e transeuntes que denunciam furtos noturnos em estabelecimentos comerciais e até mesmo assaltos durante o dia.
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Casos de violência na Savassi reacendem discussão sobre a falta de segurançaComerciantes da Savassi adotam medidas para proteger patrimônio e clientesPraia da Estação é mantida na Savassi sob precupação de lojistas e alerta da polícia Criminosos arrombam loja do estilista Ronaldo Fraga na SavassiBairros das regiões Nordeste, Leste e Centro-Sul começam a ganhar câmeras do Olho Vivo"Desisti da Savassi", diz Ronaldo Fraga após novo ataque de ladrões à sua loja População exige mais rigor contra aumento dos roubos em BHPM convoca lojistas da Savassi para ajudar a evitar crimes na regiãoTrio é detido após arrombar loja na Savassi Proprietária de joalheria tem carro arrombado em frente a restaurante no LourdesMais uma loja de roupas é arrombada por criminosos na SavassiO primeiro projeto é a transição da central de monitoramento do prédio do Centro de Operações Militares (Copom), da PM, na Praça da Liberdade, para a sede do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), no Bairro Santa Efigênia, ambos na Região Centro-Sul da cidade. De acordo com o chefe do Centro Integrado de Comunicações Operacionais (Cicop), coronel Paulo Starick, há previsão de redimensionamento da rede.
Por parte da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o Projeto 183 refere-se a 183 novos pontos de captura de imagens (câmeras) em vias públicas, com investimento de R$ 13,9 milhões do Orçamento Participativo Digital (OP Digital). Mais uma vez, a Savassi está fora dos olhos da iniciativa, que vai abranger outros bairros da Região Centro-Sul, além das regionais Nordeste e Leste. O projeto está na fase de execução das salas de monitoramento nos batalhões responsáveis por estas áreas (22º, 1º e 16° BPMs) e na Guarda Municipal. De acordo com o contrato, a instalação deve ser concluída até o final deste ano e a operação no início de 2016.
Na avaliação do diretor do Conselho Savassi da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Alessandro Runcini, o atual número de câmeras que monitoram o centro comercial deveria pelo menos dobrar ou triplicar. “Precisamos de pelo menos 15 ou 20”, diz.
GOSTO AMARGO Há três semanas foi a vez de Débora Assis, sócia-proprietária da Incomun, na Rua Tomé de Souza, sentir o gosto amargo de chegar no trabalho e encontrar a loja revirada por bandidos. “Levaram tudo o que estava exposto, os computadores e algum dinheiro.
De acordo com a PM, a corporação mantém policiamento fixo e itinerante na região que conta com viaturas de várias setores, além do patrulhamento e monitoramento do Olho Vivo. A comandante do Setor Savassi do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente Luana Pontes, já afirmou que os crimes que ocorrem na região são pontuais e que a PM tem estratégias voltadas para a proteção de comerciantes, moradores e transeuntes que passam pelo lugar.
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