O início de outubro e a possibilidade da chegada das chuvas em Belo Horizonte já começam a preocupar a população e as autoridades. A capital tem histórico de enchentes e diversos pontos de inundação, que tradicionalmente, voltam a ser tema de discussões nos últimos meses do ano. Por conta disto, em 2015, a cidade vai seguir recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar desastres provocados pela chuva.
Conforme o coronel Alexandre Lucas, da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), a Terceira Conferência Mundial para a Redução de Riscos de Desastres, realizada durante o mês de março, em Sendai, no Japão, servirá de base para as tomadas de decisões neste período de chuvas em Belo Horizonte. “Estamos aprimorando nosso plano de contingência, incluímos o Corpo de Bombeiros e melhoramos nosso intercâmbio com associações de reservistas e grupos de escoteiros. Tudo isto para facilitar e melhorar o trabalho em casos de chuvas fortes”, disse.
Na segunda-feira, foi feita a primeira reunião do Grupo Executivo de Áreas de Risco (Gear) para apresentação das perspectivas do trabalho no período chuvoso. Um dos pontos que sempre sofre com alagamentos em BH é a Avenida Tereza Cristina, onde será feito um trabalho com voluntários em parceria com moradores, para que a via seja fechada em casos extremos.
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Belo Horizonte e região metropolitana já registram chuva forte nesta sexta-feiraFrente fria perde força e afasta possibilidade de chuva em BHPrimavera será marcada por pancadas de chuva em Minas GeraisAs redes sociais também terão um papel importante na preparação e prevenção de enchentes. Conforme a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, serão emitidos alertas via SMS e pelas redes sociais. “Os 80 pontos de risco já conhecidos pelas autoridades continuam valendo. Estaremos sempre alimentando nossas plataformas para interagir com a população.
PROTEÇÃO EM TRÊS EIXOS
Ainda segundo o coronel Alexandre Lucas, a população deve se manter atenta durante este período de chuvas e se prevenir. Para ele, existem três eixos que devem ser seguidos. “O primeiro deles é a autoproteção. Cada um é responsável em contribuir com a cidade. Não devemos jogar lixo em bueiros, tentar atravessar enxurradas ou andar pela correnteza.