A depredação do sistema de tubulações instalado no alto da Serra do Curral, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, é um dos fatores que dificultou o combate ao incêndio que atingiu a vegetação do local na noite de terça-feira. A informação é do Corpo de Bombeiros. Pela manhã, um dos helicópteros da corporação sobrevoou a área para monitoramento de possíveis focos.
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Bombeiros e brigadistas combatem incêndio no Pico da IbiturunaFogo assusta comunidades da Região Sul de BH pela terceira vez em três diasIncêndio atinge a Serra do Curral na Região Centro-Sul de BHFogo na Serra do CurralGoverno de Minas e prefeitura de BH criam corredor ecológico da Serra do CurralO Corpo de Bombeiros explica que o incêndio na serra não pôde ser combatido com viaturas por causa do terreno acidentado, que dificulta a movimentação dos bombeiros. “O combate aéreo não é realizado à noite para preservar a integridade dos militares e também por tornar-se perigoso devido à falta de visibilidade”.
Segundo os militares, entre 18h04 e 20h51, os bombeiros receberam 17 pedidos de combate a incêndios florestais na região metropolitana de Belo Horizonte. Em julho os bombeiros registraram 1.509 no estado, em agosto, 2.423 e em setembro 1.431.
POPULAÇÃO RECLAMA Hoje o dia foi de limpeza das casas por conta das faíscas e cinzas que caíram sobre os imóveis durante o incêndio. Apesar de área ser atingida por incêndios todo ano, os moradores estão assustados com a proximidade que as chamas chegaram das residências. Os moradores ainda reclamam muito da demora da chegada do Corpo de Bombeiros.
De acordo com a designer de moda Tabata Azevedo, nas ocorrências de anos anteriores ela não se recorda de um prazo tão longo para chegada dos militares.
Em casa com os irmãos, a estudante Júlia Pace, de 12 anos, disse ter visto a hora em que as chamas cercaram o imóvel bem em frente à sua casa e que o pai dela fez várias ligações para o Corpo de Bombeiros, sem retorno. “O fogo começou às 19h e saímos de casa às 19h30.
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