Na tarde desta quarta-feira, mães de crianças pacientes do Hospital João Paulo II, fazem manifestação contra o estupro de uma adolescente ocorrido mês passado, dentro da unidade.
Um grupo saiu do hospital, na Alameda Ezequiel Dias, e segue para a porta da Fundação Hospital de Minas Gerais (Fhemig). As mães cobram por justiça e apelam por segurança dentro do hospital, que é referência pediátrica em todo o estado.
A adolescente estuprada tem 14 anos e é portadora de paralisia cerebral. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). De acordo com a Fhemig, a médica responsável pelo atendimento identificou o problema e comunicou o fato à direção da unidade. Um boletim de ocorrência foi registrado e o caso passou para a Depca. Um inquérito para apurar o caso foi aberto pela Polícia Civil. O Conselho Tutelar também foi acionado para acompanhar o caso. A Fhemig informou que a garota passou por uma avaliação médica, que confirmou os abusos. A mãe da paciente foi comunicada logo após o ocorrido e reclamou da demora em se tomar providências.
A criança tem um quadro de paralisia cerebral grave e continua internada no Hospital João Paulo II.