A Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público de Minas Gerais instaura, nesta quinta-feira, inquérito civil para apurar as condições de venda de animais no Mercado Central de Belo Horizonte. O inquérito foi motivado por denúncia do deputado estadual Noraldino Júnior (PSC), que contratou um laudo técnico-pericial sobre as Condições Sanitárias e de Trato dos Animais Mantidos e Comercializados no Mercado Central de Belo Horizonte, conforme divulgado pelo Estado de Minas no último sábado (10). O objetivo do MP é verificar se há combatibilidade no comércio de animais no Mercado Central ou se deve ser proibido. O inquérito deve ser concluído entre 30 e 60 dias.
Nessa quarta-feira, o deputado apresentou o laudo ao promotor de Defesa do Consumidor Rodrigo Filgueira, que optou pela instauração imediata do inquérito. Segundo ele, serão determinadas várias diligências para coleta de informações junto a órgãos técnicos como a Vigilância Sanitária Municipal, o Conselho Regional de Medicina Veterinária e a Secretaria Municipal de Regulação Urbana, além das polícias Civil e Federal para checar se há algum indício de comércio ilegal desses animais. O prazo médio para as respostas é de 15 dias.
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