A crise no abastecimento de água levou a Prefeitura de Visconde do Rio Branco, na Região da Zona da Mata, a decretar estado de emergência. A administração municipal afirma que a falta de água potável vem causando “perdas e danos humanos, materiais, econômicos e ambientais”. Com a decisão, a partir desta segunda-feira os moradores estão proibidos de lavar carros, calçadas, frente de imóveis, e máquinas, além de encher piscinas pelo prazo 180 dias. Manhuaçu, na Região da Zona da Mata, vai assinar o decreto nesta terça-feira. Em Minas Gerais, pelo menos 13 cidades estão em rodízio por causa da estiagem.
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Longo período de estiagem obriga ao menos 13 cidades mineiras a adotarem racionamentoBombeiros continuam monitorando a Serra do Rola-MoçaBombeiros registram mais de 200 incêndios no fim de semana em BH e região metropolitanaSeca põe 113 cidades de Minas em emergênciaViçosa decreta situação de emergência por falta d'água e cogita até suspender aulasManhuaçu decreta Estado de Alerta de desabastecimento e restringe o uso de águaSobe para 114 o número de cidades mineiras em emergência por causa da secaDevido a situação crítica, a prefeitura da cidade decidiu decretar estado de emergência.
A partir desta segunda-feira, está proibido, por 180 dias, prazo que vale o decreto, a lavação de imóveis, calçadas, ou vias públicas com a utilização de água potável. A utilização de água tratada para limpeza de quintais, o abastecimento de piscinas e similares. Para obras emergenciais, a contratação poderá ser feita sem licitação.
A fiscalização será feita por fiscais da Prefeitura com o apoito da Polícia Militar. A medida é para o uso racional e consciente da água no momento de crise. Uma lei também foi criada pelo município e entregue para a avaliação dos vereadores. Ela prevê multa contra o desperdício.
Outra cidade que está passando por problemas com a escassez hídrica é Manhuaçu.
Rodízio
Medidas emergenciais também estão sendo tomadas em outras cidades mineiras. Até esta segunda-feira, pelo menos 13 municípios adotaram o rodízio. A última delas foi Formiga, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. De acordo com o Serviço Autônomo de água e Esgoto (Saae) , a decisão foi tomada por causa da queda na vazão do Rio Formiga, que passou de 195 litros por segundo para 140.
Segundo o diretor do Saae, Ney Araújo, o rodízio vai durar até a chegada das chuvas e a recuperação da vazão do rio.