Jornal Estado de Minas

Corpo de biólogo morto durante assalto no Calafate será enterrado em BH

A polícia está à procura dos suspeitos de assassinar o biólogo Flávio José Fróes de Oliveira, 48 anos, durante assaltoa um prédio no Bairro Calafate, Região Oeste de Belo Horizonte, nessa quarta-feira. A vítima levou um tiro nas costas ao entrar no edifício enquanto os criminosos faziam um arrastão. O corpo será enterrado no Cemitério Parque da Colina, no Bairro Nova Cintra, na mesma região. O caso está sendo tratado como latrocínio – roubo seguido de morte.

O assassinato aconteceu por volta das 15h. Três homens armados invadiram um prédio comercial na Rua Campos Sales, onde funcionam consultórios odontológicos. Os criminosos foram em cada sala rendendo visitantes e dentistas. Todos foram levados para a sala 204. Algumas vítimas se encontravam no corredor e nas escadas.

As testemunhas contaram que somente um dos assaltantes estava armado.
Com agressividade, fizeram ameaças e roubaram pertences de todos os presentes. Durante a ação, uma dentista informou que avistou o paciente dela, o biólogo José Oliveira, do outro lado da via. Ele acenou para ela e entrou no prédio. Em seguida, a mulher conta que ouviu o barulho de tiro.

O biólogo entrou pelas escadas do edifício e se deparou com os criminosos. Testemunhas informaram que ele se assustou e tentou correr de volta para rua. Antes de completar o trajeto, levou um tiro nas costas. Ele acabou caindo na calçada.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e iniciou os atendimentos. Porém, o homem não resistiu aos ferimentos e morreu.

Os três homens fugiram e ainda são procurados. O corpo do biólogo foi liberado no fim da noite de quarta-feira. Ele será enterrado no Cemitério Parque da Colina. Porém, a família não quis passar detalhes sobre o horário do sepultamento. O caso foi repassado nesta quinta-feira para a 2ª Delegacia Sul. O delegado Júlio Zica informou que o crime será investigado como latrocínio. Ainda não há informações sobre os suspeitos.

O engenheiro trabalhava como analista de meio ambiente na Cemig.
A empresa informou que não vai se manifestar sobre o caso. .