Jornal Estado de Minas

Após bater recorde máximo de temperatura, BH registra pancadas de chuva nesta quinta

Foram várias semanas de forte calor e ansiedade por parte da população, mas a chuva finalmente fez as pazes com a capital dos mineiros. E foi uma tarde de extremos. Nesta quinta-feira, Belo Horizonte registrou a sua maior temperatura desde 1910, quando o serviço de medição foi iniciado. De acordo com instituto de meteorologia Tempo Clima Puc Minas, foram 37,7°C e umidade relativa do ar de 21% no momento mais crítico do dia. Apesar disto, por volta das 16h, o clima mudou radicalmente com a chegada de uma frente fria, que provocou pancadas de chuva e ventanias em Venda Nova, Centro-Sul e Pampulha, onde pedras de granizo caíram em alguns pontos.

Ainda conforme o instituto, o tempo instável provocou rajadas de vento de aproximadamente 58 quilômetros por hora na Região da Pampulha. Parte do telhado da Cidade Administrativa desabou por conta da ventania. Também choveu em Betim, Esmeraldas e Florestal.


Um vídeo enviado pelo leitor Igor Rocha, mostra uma forte ventania no Bairro Xodó-Marize, na Região Norte de Belo Belo Horizonte.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa frente fria pode se intensificar e aumentar as precipitações, deixando o céu nublado até domingo. Na tarde de ontem, a Defesa Civil disparou alerta informando que poderiam ser registradas chuvas entre 10 e 20 mm na Grande BH, além da incidência de ventos de até 45 quilômetros por hora.

Nesta quinta-feira, a capital registrou, pela segunda vez em menos de um mês, sua maior temperatura da história. De acordo com a Defesa Civil Municipal, o calorão chegou a 37,6°C, superando os 37,4°C da semana passada. Conforme o Estado de Minas informou nesta quinta-feira, a média diária de busca por atendimento chegou a crescer 30% neste mês em unidades de saúde e hospitais da rede pública municipal. Nas unidades de pronto-atendimento da capital, as respostas do corpo a ondas de calor elevaram a média de 300 atendimentos diários para 390. E no Hospital Odilon Behrens, onde a procura batia a casa de 500 pacientes diariamente, o número saltou para 600.

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