A importância da discussão da crise hídrica na educação de base foi o tema que finalizou a edição 2015 do Fórum das Águas – Cidades Sustentáveis e Seus Desafios, na tarde desta sexta-feira, no teatro do Instituto Inhotim, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os representantes da Organização das Nações Unidas para Educação (Unesco) Miguel Dória e Igor Tameirão e a militante ambiental e atriz Cléo Pires, enfatizaram a necessidade de que a discussão não se limite a especialistas do setor, mas que seja inserido nos programas pedagógicos das escolas.
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Fórum das Águas discute escassez hídrica no Instituto Inhotim, na região metropolitanaFórum das Águas discute recuperação da Bacia do Rio DoceCopasa parte para a perfuração de poços contra a crise hídrica Crise hídrica dificulta combate a incêndios na Grande BHO coordenador Regional da América Latina para o Programa Hidrológico Internacional (IHP), Miguel Dória, destacou a Política de Educação para as Águas aplicada pela Unesco. "Devemos desconstruir barreiras quando tratamos sobre o assunto. Em todo o mundo existe uma variação enorme acerca da discussão sobre os recursos naturais, mas em torno de 85% da população mundial vive em stress hídrico”, contabilizou.
Breno Carone, presidente do Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (Cibapar), realizador do evento, afirmou que o Fórum das Águas pretende, em caráter de urgência, mobilizar a todos. “Trouxemos representantes de áreas que se complementam para alertar sobre os problemas e sobre os desafios da crise que assola nossos recursos. E a participação de todos é essencial para revertermos essa situação”, ressalta. Norteados pelo tema “Cidades Sustentáveis e seus Desafios”, especialistas e autoridades nacionais e internacionais promoveram, entre os dias 21 e 23 de outubro, um amplo debate acerca do panorama da atual gestão dos recursos naturais, além de discutirem e compartilharem as alternativas para garantir a qualidade de vida da população..