Perfuração de poços profundos, contratação de caminhões-pipa, apelos pelo consumo consciente e, claro, torcida pela chuva. São essas as armas com que podem contar os 75 municípios mineiros que entraram na fila do racionamento. Segundo a Copasa, o prolongado período de estiagem, associado ao aumento do consumo devido ao calorão, tem levado à redução drástica do nível dos mananciais e prejudicado o abastecimento nas 45 cidades que já preparam seus planos de restrição de fornecimento. A estatal sustenta que, para reverter o quadro nesses lugares, tem recorrido a medidas emergenciais, como perfuração de poços artesianos, executado obras em redes de distribuição e contratado caminhões-pipa.

Sobre os municípios que já enviaram seus planos de racionamento à Arsae/MG, com exceção de Itabira, Ituiutaba e Juiz de Fora, que são autônomos, a companhia reforçou o abastecimento com 13 caminhões-pipa em Mato Verde e Catuti e está tocando obra para ampliar a barragem de Mato Verde. Em Ubá, são usados cinco poços profundos. Outros 10 serão objeto de um contrato de emergência e 10 caminhões-pipa ajudam a abastecer a população.

Em Astolfo Dutra, Visconde do Rio Branco, Caratinga e Medina, a Copasa iniciou o rodízio como medida emergencial, além de ativar novos poços artesianos e também usar caminhões-pipa. Em Igarapé, a empresa garante que uma obra orçada em R$ 10 milhões vai ampliar a capacidade do sistema de água, com a instalação de 14 quilômetros de adutoras, três  de redes de distribuição e quatro reservatórios. A previsão de conclusão é setembro de 2016.

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