Os servidores municipais em greve tiveram, nesta segunda-feira, mais uma reunião com a Prefeitura de Belo Horizonte para tratar do reajuste salarial da categoria. A Secretaria de Planejamento da PBH propôs aos trabalhadores aumento escalonado, num total de 5%, até o fim de 2016.
A proposta, com base no vencimento de novembro de 2015, alteraria os salários em parcelas, a partir de dezembro. Pela escala, o reajuste seria de 1% em dezembro de 2015, 1% em abril de 2016, 1,5% em julho de 2016 e de 1,5% em dezembro de 2016.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindibel), além do reajuste parcelado, a PBH ofereceu também um acréscimo no vale refeição de 2%, em abril de 2016, quando o benefício passaria de R$18,50 para R$18,90; e de 5% em dezembro do mesmo ao, chegando a R$19,45.
Paralisação e ocupação da câmara
Os servidores municipais entraram em greve em 30 de setembro, em resposta ao reajuste salarial de 2,8% proposto pela PBH. À época, os servidores reivindicavam aumento de 25%.
Durante a audiência pública para discutir o orçamento da PBH em 2016, realizada na Câmara Municipal de Belo Horizonte na última sexta-feira, houve protesto de professores, com apoio dos demais servidores municipais, que chegaram a fechar as saídas do plenário.
Após um acordo, alguns deixaram o local, mas cerca de 150 pessoas permaneceram ocupando a Câmara e aguardando uma nova proposta de reajuste do Executivo até que a secretária Municipal de Políticas Sociais, Luzia Ferreira, negociou um acordo com os manifestantes.