A prefeituras de pelo menos duas cidades do interior do estado começaram a quarta-feira calculando os prejuízos causados pelas chuvas de terça-feira. Além de alagamentos, alguns prédios públicos foram danificados.
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Em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas, a situação se repetiu.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o forro de PVC do teto da recepção cedeu com o peso da água. O vazamento também atingiu a sala de raio-x, impossibilitando a realização dos exames. Nesta quarta, os dois espaços estão interditados. Equipes do setor de obras da prefeitura já trabalham no local hoje para normalizar a situação.
O pedreiro Reginaldo José Costa estava no hospital quando o incidente aconteceu. “Eu estava acompanhando minha mãe, que nem estava conseguindo caminhar, quando desceu aquela água.
Os pacientes que aguardavam exames de raio x no Pronto-Socorro, não puderam ser transferidos para o Hospital Maternidade São José, o maior do município, pois boa parte da maternidade ficou sem luz no período da chuva. De acordo com a administração do hospital, os geradores só atendem aos blocos cirúrgicos, berçários e CTI.
Por meio de nota, a prefeitura de Conselheiro Lafaiete disse que o prefeito viabilizou o atendimento dos pacientes que precisavam de raio-x no Hospital Queluz. A Secretaria de Obras já trabalha na recuperação do forro nesta quarta e a previsão é de que o serviço seja normalizado amanhã.
Em Três Pontas, no Sul de Minas, uma das principais vias da cidade foi alagada. O problema aconteceu durante a tarde na Avenida Oswaldo Cruz, no Centro. Segundo moradores, a situação é comum no local por causa de um córrego que existe no trecho. O Corpo de Bombeiros de Varginha, que atende a cidade, disse que não foram acionados.
Em Bambuí, no Centro-Oeste do estado, 40 minutos foram suficientes para alagar ruas na tarde de ontem. Segundo a Polícia Militar, não houve registro de ocorrências. .