Servidores municipais de Belo Horizonte fazem um protesto desde a manhã desta quarta-feira em frente à Secretaria Municipal de Finanças, na Rua Espírito Santo, no Centro da capital mineira. A categoria decidiu manter a paralisação, na terça-feira, que teve início em 5 de outubro. Em assembleia, negaram o reajuste de 5% propsoto pela Prefeitura de Belo Horizonte. Os trabalhadores reivindicam melhores condições salariais.
O protesto teve início por volta das 11h. Com faixas, bandeiras, cartazes e uma charanga, o grupo seguiu até a porta da secretaria, onde gritaram palvras de ordem. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), representantes do movimento foram recebidos para uma reunião.
Os servidores municipais anunciaram a greve em 30 de setembro e pararam suas atividades profissionais em 5 de outubro, em resposta à proposta de reajuste salarial de 2,8% proposto pela Prefeitura de Belo Horizonte. À época, os servidores reivindicavam aumento de 25%.
Durante a audiência pública para discutir o orçamento da PBH em 2016, realizada na Câmara Municipal de Belo Horizonte na última sexta-feira, houve protesto de professores, com apoio dos demais servidores municipais, que chegaram a fechar as saídas do plenário.
Após um acordo, alguns deixaram o local, mas cerca de 150 pessoas permaneceram ocupando a Câmara e aguardando uma nova proposta de reajuste do Executivo até que a secretária Municipal de Políticas Sociais, Luzia Ferreira, negociou um acordo com os manifestantes.
Em nota, a prefeitura informou que apresentou a proposta de 5% ao longo de 2015 e 2016. A PBH esclarece, ainda, que apresentou sua proposta de reajuste mesmo sendo impactada pela crise que assola a economia do País, que produz efeitos imediatos e nocivos nas finanças dos Estados e Municípios, alguns dos quais estão sem condições sequer de pagar os salários aos seus funcionários.