Segundo o secretário, apesar das obras já feitas no local para evitar alagamentos e inundações, a chuva de ontem mostrou que “a prefeitura precisa ampliar a capacidade de bacias (de detenção) na região”, disse, confirmando que a rede de drenagem “não deu vazão para toda a água da chuva”. Ele afirma, no entanto, que já existem intervenções previstas e em fase de licitação. “As obras estão saindo do papel. Mas estas são obras que não são construídas da noite para o dia”, disse.
Ele frisou ainda que o volume de 57 milímetros (mm) é altíssimo para o intervalo de uma hora de chuva e causaria problemas em qualquer cidade. “É um volume que ninguém espera. Não acontece sempre e pega todo mundo de surpresa”, afirmou Cláudio Sampaio. O problema de inundações na Avenida Vilarinho é histórico. Em 1997, uma grande enchente deixou a via interditada e três mortos por afogamento.