Uma exposição marcada pela diversidade de obras e estilos artísticos, mas com um único objetivo: a solidariedade. Assim se define a mostra das produções artísticas que serão leiloadas em prol da Jornada Solidária do Estado de Minas, que pode ser vista até 8 de novembro no Museu Inimá de Paula, no Centro de Belo Horizonte. São 85 peças entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e fotografias de artistas reconhecidos dentro e fora do país.
Toda A arrecadação do leilão será investida em 11 creches e um abrigo de crianças em situação de vulnerabilidade, atendidos pela Jornada Solidária, programa de responsabilidade social dos Diários Associados em Minas Gerais. Cerca de 3 mil meninos e meninas são beneficiados pelo projeto. As obras de arte foram captadas por galeristas, que se encarregaram de sensibilizar artistas e colecionadores a doar pela causa.
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Seminários
Neste ano, o evento foi precedido pelo ciclo de seminários “Arte é preciso", promovido pela Jornada Solidária e pelo EM, que discutiu tendências estéticas e mercadológicas, assim como as condições de produção e difusão do trabalho artístico. O curador da exposição, Orlando Lemos, ressaltou a qualidade do acervo, da mostra que foi aberta ao público nesta sexta-feira.
"As escolhas das obras este ano foram feitas pelos galeristas.
A coordenadora-geral da Jornada Solidária, Isabela Teixeira da Costa, diz que o leilão já faz parte do calendário da capital. “Este ano, tomou vulto maior, com o seminário 'Arte é preciso', realizado em setembro e outubro. Foi um sucesso além do que a gente esperava.
A galerista e crítica de artes Celma Alvim, que participa do leilão de artes da jornada desde a primeira edição, fala com otimismo sobre o evento. “Há duas vertentes a serem relacionadas: uma é a possibilidade de angariar fundos para uma causa muito nobre; a outra, como o acervo vem de galerias já estabelecidas, e os profissionais que escolhem as obras só mandam coisas boas, é uma oportunidade de adquirir peças de grande valor com preços acessíveis.”
Participam desta edição obras de Lorenzato, Fernando Lucchesi, J. B. Lazzarini, Carlos Bracher, José Alberto Nemer e Sara Ávila, entre outros. A obra mais antiga do acervo tem justamente a assinatura de Sara Ávila: um desenho em flottage em papel, de 1968. Há, também, trabalhos exclusivos, como o balão em relevo, feito em material reciclado por Deneir, do Rio de Janeiro. A obra foi batizada de “Balão solidário”.
A exposição fica aberta até 8 de novembro, das 10h às 18h30 na terça, quarta, sexta-feira e sábado. Na quinta, o horário é de 12h às 20h30. No domingo, das 12h às 18h.