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Estado de Minas

Jornada Solidária do Estado de Minas vai leiloar 85 obras de arte

Toda a arrecadação do leilão será investida em 11 creches e um abrigo de crianças em situação de vulnerabilidade


postado em 31/10/2015 06:00 / atualizado em 31/10/2015 08:30

As peças a serem leiloadas ficam em exposição até dia 8 no Museu Inimá de Paula(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
As peças a serem leiloadas ficam em exposição até dia 8 no Museu Inimá de Paula (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

Uma exposição marcada pela diversidade de obras e estilos artísticos, mas com um único objetivo: a solidariedade. Assim se define a mostra das produções artísticas que serão leiloadas em prol da Jornada Solidária do Estado de Minas, que pode ser vista até 8 de novembro no Museu Inimá de Paula, no Centro de Belo Horizonte. São 85 peças entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e fotografias de artistas reconhecidos dentro e fora do país.

Toda A arrecadação do leilão será investida em 11 creches e um abrigo de crianças em situação de vulnerabilidade, atendidos pela Jornada Solidária, programa de responsabilidade social dos Diários Associados em Minas Gerais. Cerca de 3 mil meninos e meninas são beneficiados pelo projeto. As obras de arte foram captadas por galeristas, que se encarregaram de sensibilizar artistas e colecionadores a doar pela causa.

A presidente da Jornada Solidária, Nazareth Teixeira da Costa, destacou a importância da participação das pessoas na aquisição das obras. “O leilão é um evento que fazemos há 25 anos, de maneira que essa é uma tradição, de adquirir pelo menos uma das obras para ajudar nossas crianças. Temos artistas atuais, maravilhosos, e não há como deixar de comprar”, afirma. “E são obras que saem sempre abaixo do valor de mercado, para incentivar a compra”, completa.

Álvaro Teixeira da Costa, diretor-presidente do Estado de Minas, falou das expectativas em relação ao leilão. “É um dos eventos mais sofisticados, bonitos e atraentes que realizamos por meio da Jornada. Este ano foi feita uma nova seleção, mais apurada, rigorosa e com a quantidade menor de trabalhos. Vai resultar em um leilão de alto nível. Acreditamos que será muito interessante, pela qualidade das obras, acima de tudo, de muito bom gosto, muito bem escolhidas. Todos vão gostar”, assinalou.

Seminários

Neste ano, o evento foi precedido pelo ciclo de seminários “Arte é preciso", promovido pela Jornada Solidária e pelo EM, que discutiu tendências estéticas e mercadológicas, assim como as condições de produção e difusão do trabalho artístico. O curador da exposição, Orlando Lemos, ressaltou a qualidade do acervo, da mostra que foi aberta ao público nesta sexta-feira.

"As escolhas das obras este ano foram feitas pelos galeristas. Então, houve uma curadoria prévia deles, que selecionaram as obras. A partir disso, comecei a compor o que seria a exposição. São várias linguagens: fotografias, esculturas, pinturas e desenhos. São diferentes trabalhos e estilos: acadêmicos, populares e de artista contemporâneos. A exposição é feita dessa junção, dessa diversidade. É a cultura brasileira!”

A coordenadora-geral da Jornada Solidária, Isabela Teixeira da Costa, diz que o leilão já faz parte do calendário da capital. “Este ano, tomou vulto maior, com o seminário 'Arte é preciso', realizado em setembro e outubro. Foi um sucesso além do que a gente esperava. E repercutiu também no acervo do leilão, já que estamos com obras diversificadas, com um grau de qualidade excepcional. Acredito que o resultado do leilão também vai nos surpreender”, avalia Isabela.

A galerista e crítica de artes Celma Alvim, que participa do leilão de artes da jornada desde a primeira edição, fala com otimismo sobre o evento. “Há duas vertentes a serem relacionadas: uma é a possibilidade de angariar fundos para uma causa muito nobre; a outra, como o acervo vem de galerias já estabelecidas, e os profissionais que escolhem as obras só mandam coisas boas, é uma oportunidade de adquirir peças de grande valor com preços acessíveis.”

Participam desta edição obras de Lorenzato, Fernando Lucchesi, J. B. Lazzarini, Carlos Bracher, José Alberto Nemer e Sara Ávila, entre outros. A obra mais antiga do acervo tem justamente a assinatura de Sara Ávila: um desenho em flottage em papel, de 1968. Há, também, trabalhos exclusivos, como o balão em relevo, feito em material reciclado por Deneir, do Rio de Janeiro. A obra foi batizada de “Balão solidário”.

A exposição fica aberta até 8 de novembro, das 10h às 18h30 na terça, quarta, sexta-feira e sábado. Na quinta, o horário é de 12h às 20h30. No domingo, das 12h às 18h. O leilão será realizado no Museu Inimá de Paula, na Rua da Bahia, 1.201, Centro de BH, em 10 de novembro. O evento tem patrocínio do Instituto MRV e conta com apoio de Bouquet Garni e Carlinhos Molduras, tendo como leiloeiros Cristiano Gomes Ferreira e Errol Flynn Júnior. Os galeristas que captaram as obras são Errol Flynn, Beatriz Abi-Acl, Lemos de Sá, Celma Alvim, AM Galeria, Dotart, Orlando Lemos, Celma Albuquerque, Firenze, Manoel Hagen, Liliane Carneiro Costa e Silvana Arantes


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