Os relatos de problemas vêm de várias pessoas que moram no entorno do estádio. De acordo com um publicitário de 34 anos, que pediu para não ser identificado, sua família fica acuada dentro de casa em dias de jogos. No domingo, houve uma confusão na porta da sua casa. “A gente não podia sair nem para ir à padaria. A polícia usava spray de pimenta, jogava bombas e disparava balas de borracha. Os policiais não olham quem é morador e quem é torcedor e temos muito medo”, disse. Outro incômodo é a sujeira nas ruas depois dos jogos. “A limpeza é feita somente no dia seguinte.
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Segundo a Administração Regional Leste da Prefeitura de Belo Horizonte, ações fiscais são feitas em todos os dias de jogos para conter a atuação de ambulantes, inclusive para coibir a venda de bebidas em garrafas de vidro, o que tem ocorrido durante as partidas.
Segundo a PBH, o exercício de atividade por flanelinhas no logradouro público é proibido, de acordo com o Código de Posturas do Município (Lei 8.616/2003, artigo 118). A PBH, por meio das gerências regionais, cadastra lavadores e/ou guardadores de carros, que são prestadores de serviço autônomo e, como tal, podem negociar com o motorista o valor a ser cobrado pela limpeza do veículo. No entanto, o uso da vaga pelo motorista não pode ser condicionado à execução desse serviço. Já o guardador não pode estipular preço para realizar a sua atividade, sendo facultativa a contribuição do motorista.
Cabe aos órgãos de segurança coibir a prática de flanelinhas na cidade, conforme previsto na legislação de Posturas do Município.
Sobre a atividade de ambulantes, a Regional Leste explicou que a média é de 9 fiscais integrados em dias de eventos na Arena Independência, com o apoio dos agentes de campo e da guarda municipal.
Em relação à sujeira em via pública, a Regional informou que a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) colocou 50 lixeiras no entorno da Arena e a limpeza, inclusive com lavação, começou ontem, dia 2, por volta das 7 horas da manhã e terminou no início da tarde.
INVASÃO A Polícia Militar, por sua vez, informou que a entrada na residência da Rua Alexandre Tourinho foi necessária para proteger os moradores que tiveram a casa invadida por corintianos e também porque houve agressão por parte das pessoas que estavam no interior da casa contra os policiais. Segundo o tenente-coronel Cláudio Rodrigues Rocha, comandante do 16º Batalhão da PM, responsável pelo Horto, 300 policiais trabalharam do lado de fora da Arena e o mesmo número no interior do campo. O tenente-coronel Gianfranco Caiafa, comandante do Batalhão de Choque da PM, disse que a ação policial foi legal, mas que o bairro não tem estrutura para partidas dessa natureza..