Basta dar uma pequena volta pela arena de Mariana, na Região Central de Minas Gerais, para encontrar histórias emocionantes de moradores desabrigados por conta da tragédia da última quinta-feira. Efigênia Bento Gonçalves, que vivia há 88 anos no distrito de Paracatu, foi hoje ao local para buscar roupas e sapatos.
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Catástrofe de Mariana reaviva momentos traumáticos em atingidos por outros desastresRompimento das barragens da Samarco destruiu também peças sacras do barroco mineiroÁgua em Governador Valadares só dura mais um diaVoluntários salvam animais atingidos pelo rompimento das barragens em MarianaGoverno de Minas embarga licença da Samarco em MarianaCai para 25 número de desaparecidos na tragédia de MarianaEla contou ainda como os moradores do distrito conseguiram deixar o local após o mar de lama destruir os imóveis. “O helicóptero dos bombeiros pousou e avisou todo mundo para deixar o distrito em cinco minutos. Só deu tempo de pegar a bolsa com documentos.
O neto de dona Efigênia, Marcelo Lima, de 16 anos, pegou um par de tênis, pois também ficou apenas com a roupa do corpo. “Até pensei em levar a TV ou o som, mas não deu tempo. Todo mundo conseguiu sair, mas as criações ficaram para trás”, lamentou o jovem lembrando que sua mãe criava 70 galinhas e comercializava ovos.
Com informações de Sandra Kiefer/EM/D.A press .