Uma equipe com cinco defensores públicos de Minas Gerais chegou hoje à Mariana para avaliar a situação dos desabrigados e conversar com os sobreviventes do rompimento das duas barragens da Samarco em Bento Rodrigues. O objetivo é saber qual é o número de pessoas atingidas pela catástrofe e tentar buscar uma solução imediata para garantir os direitos básicos das pessoas, que pode até ser uma ação na Justiça.
Entre as preocupações dos defensores estão principalmente a questão da moradia e a escola das crianças que estão sem aulas desde quinta-feira passada, data da tragédia. A defensora Júnia Roman, coordenadora da Defensoria de Direitos Humanos, disse que ainda é cedo para dizer quais são as medidas que serão adotadas, mas é possível que a Justiça seja acionada para garantir todos os direitos da população.
"Vamos fazer o levantamento dos dados para definir um modo de atuação da defensoria e para não agirmos de forma desconectada. Há possibilidade de entrarmos com alguma ação na Justiça ou firmarmos um termo com a mineradora para diminuir esse impacto sobre a vida das pessoas atingidas", diz a defensora.