Já foram mapeadas e escolhidas 140 casas que estavam vazias no município de Mariana e irão abrigar parte das famílias desalojadas pela tragédia do rompimento das barragens da Samarco. Três primeiras famílias já começam a mudança nessa quarta-feira. A informação é do promotor Guilherme Sá Meneghin, do Ministério Público de Minas Gerais.
Segundo o promotor, o Ministério Público, por meio da Promotoria de Mariana, pediu que fosse feio o levantamento das casas, o que foi feito em conjunto com a Prefeitura de Mariana. E Samarco arcará com o aluguel e despesas básicas como água e luz, além de ter que mobiliar os imóveis. "Vamos exigir que a empresa tome conta dessas pessoas, arcando inclusive com móveis e alimentos", disse.
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SALÁRIOS A Samarco tem prazo até essa sexta-feira para terminar e apresentar o levantamento sobre os salários que cada família recebia para, assim, ser calculada uma indenização.
Nao há prazo determinado para o fim dessa indenização. As pessoas terão que ser remunerados enquanto estiverem em situação vulnerável. .