A lama que desceu das duas barragens da Samarco em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, e atingiu o Rio Doce, prejudicou ainda mais o abastecimento em cidades mineiras que já enfrentavam problemas por causa da seca. Em todo o Estado, o número de municípios que decretaram situação de emergência por causa da falta d'água já chega a 129. Além disso, famílias já vivem o transtorno do racionamento. Pelo menos 25 cidades atendidas pela Copasa já estão adotando o rodízio de água.
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Copasa diz que rodízio de água em Montes Claros é preventivoMontes Claros é mais uma cidade mineira a adotar o rodízioMais quatro cidades adotam rodízio no abastecimento de água em Minas GeraisAdutora de captação no Rio Paraopeba começa a funcionar e Pará de Minas pode sair do rodízioCopasa prevê construção de duas represas no Norte do estado para enfrentar secaMunicípios atingidos pela seca vão receber R$ 33 milhões em investimentoChuvas enchem represa e abastecimento de água é retomado em ItambacuriComunidade de Itambacuri, que mora nos EUA, doa caminhões-pipa a conterrâneos Presidente da Cemig vai a Mariana visitar local do rompimento das barragensOs problemas da seca fazem com que moradores de pelo menos 25 municípios abastecidos pela Copasa enfrentem o racionamento de água.
Nível de reservatórios
Sem o registro de chuvas fortes, o nível do Sistema Paraopeba, que abastece a Região Metropolitana de Belo Horizonte, continua em queda livre. Há pelo menos 30 dias, o conjunto de represas tem quedas diárias ou fica estável. Nenhum aumento foi registrado desde 12 de outubro. Nessa quarta-feira, apresenta 20,4 % da sua capacidade total, a menor marca da história.
O sistema é formado pela união dos reservatórios Serra Azul, Rio Manso, e Vargem das Flores. A pior situação é do Serra Azul, que nos últimos três dias, caiu de 5,8% para 5,6%.
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