O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deve aplicar multa à mineradora Samarco, conforme determinação da presidente Dilma Rousseff. Ela sobrevoou o local da tragédia, em Mariana, e foi até Governador Valadares, onde a distribuição de água é caótica. O valor da multa deve ser próximo de R$ 250 milhões.
“A multa preliminar é de R$ 250 milhões por dano ao ambiente e comprometimento da bacia hidrográfica, por dano ao patrimônio público e interrupção da energia elétrica", afirmou a presidente em coletiva na cidade localizada na região do Vale do Rio Doce. A expectativa é que as multas causadas por danos materiais, ambientais e humanos fique próximo de um bilhão.
Dilma, o governador Fernando Pimentel e o prefeito de Mariana, Duarte Júnior, ficaram reunidos durante 50 minutos em uma sala no Aeroporto da Pampulha. Antes do encontro, Duarte disse à reportagem do Estado de Minas que pediria à presidente para descer na cidade para ver os estragos de perto – isso não ocorreu. Nenhuma autoridade falou coma imprensa após o encontro reservado.
Embarcaram com Dilma para fazer o sobrevoo das áreas atingidas pelo rompimento das barragens da Samarco os ministros Aloizio Mercadante, da Educação, Gilberto Occhi, da Integração Nacional, Isabella Teixeira, do Meio Ambiente, o prefeito de Mariana e o governador Fernando Pimentel, o arcebispo de Mariana Dom Geraldo Lírio Rocha, e o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto de Azevedo Viana Filho também estavam no grupo.
A comitiva, em seguida, foi para Governador Valadares, na Região do Rio Doce. Eles chegaram à cidade por volta da 13h. A presidente foi recebida pela prefeita Elisa Maria Costa para uma reunião fechada, juntamente com a comitiva.
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