O laudo pericial da reconstituição do assassinato da universitária Larissa Gonçalves de Souza, de 21 anos, será fundamental para confrontar as versões dos dois acusados do crime, que afirmam não terem agredido a jovem. O comerciante José Roberto dos Santos Freire e o garoto de programa Valdeir Bispo dos Santos, conhecido como Henrique, encenaram suas versões e, de acordo com o delegado Valdemar Lídio, que investiga o caso, ambos entraram em contradição. A perícia, porém, encontrou vestígios de sangue, que reforça que Larissa foi morta na casa do comerciante, em 23 de outubro, em Extrema, Sul de Minas, a 484 quilômetros de Belo Horizonte.
O delegado disse que até o fim deste mês deve concluir o inquérito, possivelmente, com a definição das participações de cada um dos indiciados. Até mesmo o namorado da universitária, o modelo Luccas Rodrigo Gamero, de 22 anos, que chegou a ser preso e depois liberado, ainda não teve seu envolvimento descartado pelo policial. Além dos três homens, a enfermeira Rosiane Rosa da Silva, a Rosa, que está presa, participou da trama de sequestro, tortura e morte de Larissa, que foi executada depois que descobriu o relacionamento amoroso de seu namorado com José Roberto.
“A investigação é como uma novela. A cada dia há novos elementos que estão sendo checados. A reconstituição, realizada na tarde da segunda-feira, foi bem produtiva, mesmo com cada um dos acusados apresentando versões diferentes, culpando um ao outro pela agressão da jovem até a morte. Com uso de luminol, a perícia encontrou vestígios de sangue que podem ser da vítima no banheiro e na sala da casa de José Roberto.
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