O rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, empresa controlada pela Vale e a australiana BHP, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, causou danos ambientais, mortes e destruiu também o patrimônio histórico. Durante uma operação chamada de S.O.S Patrimônio, o Ministério Publico de Minas Gerais (MPMG), Polícia Militar, a Escola de Belas Artes da UFMG, conseguiram recuperar 310 peças sacras atingidas pela lama de rejeitos. O material ainda será analisado para ver se é possível a restauração. A promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico do estado afirmou que a mineradora ainda não se manifestou sobre os danos e que, se não houver um acordo, pode ser responsabilizada na esfera criminal.
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Segundo o promotor, a empresa ainda não se manifestou de nenhuma forma de como será feita a restauração dos bens, que são do século 18. “Inicialmente, vamos tentar um acordo.
O coordenador do inquérito que vai apurar as causas e responsabilidades da destruição do patrimônio cultural, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, afirma que o prazo para a Samarco criar um fundo de R$ 1 bilhão para a recuperação dos danos ambientais termina na segunda-feira. “Se isso não for feito, terá multa diária de R$ 200 mil”, explicou. .