Os trabalhos de buscas e socorro a famílias isoladas pelo rompimento da barragem da Samarco, empresa controlada pela Vale e a australiana BHP, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, continuam. Desde o dia da tragédia, o helicóptero do Corpo de Bombeiros tem realizado uma média de seis horas diárias de voos para atender moradores em áreas onde não é possível chegar por terra. São levados alimentos, medicação e assistência às vítimas.
Leia Mais
Precariedade afeta até a arrecadação de municípios mineradoresNascente de águas límpidas do Gualaxo contrasta com a devastaçãoSem plano de emergência, número de mortes na mineração acende alerta em Minas Pelo menos 10 pontes em distritos de Mariana foram destruídas por lama de barragemFamiliares de desaparecidos em tragédia de Mariana pedem que buscas continuemSamarco descumpriu exigências do Ibama ao construir barragem que rompeuEntrega de água para moradores em Colatina termina em confusãoDepois de passada a lama de rejeitos, o trabalho do BOA é dar assistência aos moradores que continuam isolados por causa da queda de pontes. Pelo menos 10 estruturas foram destruídas pela enxurrada de rejeitos que desceram da barragem. A reconstrução será feita pela mineradora Samarco e deve demorar mais de 50 dias para restabelecer os acessos.
Enquanto a situação estiver crítica, o acesso às famílias terá que ser feito por aeronaves. “Estamos fazendo o transporte de donativos, medicação e transferência de pacientes. Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) vão com a gente para fazer o atendimento às pessoas feridas”, afirma o capitão.
Outra função do batalhão é auxiliar no socorro de animais que permanecem presos à lama ou ilhados em pontos onde não conseguem alimentos e água.
.