A chegada da lama de rejeitos da barragem da Samarco, controlada pela Vale e a australiana BHP, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, a Colatina, no Espírito Santo, já vem causando transtornos e confusão entre moradores. A cidade está com o abastecimento de água interrompido, por causa disso, a mineradora responsável pela mina que se rompeu, está distribuindo garrafas de água mineral. Durante a entrega, nessa quinta-feira, homens e mulheres subiram no caminhão e levaram vários fardos, o que gerou revolta.
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Batalhão aéreo dos bombeiros auxilia moradores isolados por tragédia em MarianaVeterinários se revezam em Mariana para tratar de mais de 200 animais salvos da lamaNascente de águas límpidas do Gualaxo contrasta com a devastaçãoPrecariedade afeta até a arrecadação de municípios mineradoresJustiça Federal obriga Samarco a continuar fornecendo água em Colatina, no Espírito SantoMPES recomenda que população não use água captada do Rio DoceAbastecimento de água volta a ser interrompido em Colatina e laudos terão que ser encaminhados ao MPFamiliares de desaparecidos em tragédia de Mariana pedem que buscas continuemSamarco descumpriu exigências do Ibama ao construir barragem que rompeuO prazo de 24 horas dado pela Justiça Federal para que a mineradora Samarco impeça que a lama que vazou da barragem do Fundão chegue ao litoral capixaba termina nesta sexta-feira. A poluição percorre o Rio Doce desde 5 de novembro, dia da tragédia. Caso não cumpra a determinação judicial, a empresa pagará multa diária de R$ 10 milhões. A deliberação da Justiça atende ação do Ministério Público Federal (MPF). A chegada da lama de rejeitos ao Oceano Atlântico está prevista para hoje..