O pedido de demissão de Garcia do cargo foi confirmado na quarta-feira pelo Ministério de Minas e Energia. Oficialmente, o ex-diretor-geral do DNPM pediu exoneração alegando motivos de saúde. Mas, fontes do órgão creditam sua saída às pressões sofridas por ele após o desastre ambiental resultante do rompimento de barragens de contenção de dejetos de mineração da Samarco - subsidiária da Vale - em Mariana (MG).
De acordo com uma fonte qualificada do órgão responsável pela fiscalização desse tipo de barragem de mineração, Garcia não teria suportado a pressão feita pelo ministro de Minas e Energia Eduardo Braga, para que o DNPM desse uma resposta rápida à sociedade não apenas com relação ao caso de Mariana, como também com relação à situação das demais barragens do País.