Desde que a barragem da Samarco se rompeu, em 5 de novembro, é comum ver indiozinhos chorando às margens do Uatu Nek. Dependendo da idade das crianças, os pais precisam agarrá-las à força para que não entrem no leito poluído. “É muito triste”, conta Lúcia, mãe de um menino de 3 anos. “A gente precisa segurar, porque ele gosta de tomar banho no Uatu.”
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