Desde que a barragem da Samarco se rompeu, em 5 de novembro, é comum ver indiozinhos chorando às margens do Uatu Nek. Dependendo da idade das crianças, os pais precisam agarrá-las à força para que não entrem no leito poluído. “É muito triste”, conta Lúcia, mãe de um menino de 3 anos. “A gente precisa segurar, porque ele gosta de tomar banho no Uatu.”
O tsunami de lama que mudou a rotina de banhos, consumo de água, alimentação e até atividades culturais dos krenak levou tristeza aos pequenos. “É nessa idade (3 anos) que as crianças aprendem a nadar. Elas não entendem o perigo para a saúde. A gente tem de ficar de olho a toda hora, porque, do contrário, eles correm e entram na água”, conta o professor krenak Itamar.
Meninos e meninas mais velhos já entendem os riscos. Alessandro, de 8, explica à sua gente que o melhor é ficar longe do Uatu: “A lama trouxe veneno. Se a pessoa tiver contato com a água, pode adoecer”. Mas os anciãos da aldeia, às vezes, agem como as crianças e se banham na água com minério.
O tsunami de lama que mudou a rotina de banhos, consumo de água, alimentação e até atividades culturais dos krenak levou tristeza aos pequenos. “É nessa idade (3 anos) que as crianças aprendem a nadar. Elas não entendem o perigo para a saúde. A gente tem de ficar de olho a toda hora, porque, do contrário, eles correm e entram na água”, conta o professor krenak Itamar.
Meninos e meninas mais velhos já entendem os riscos. Alessandro, de 8, explica à sua gente que o melhor é ficar longe do Uatu: “A lama trouxe veneno. Se a pessoa tiver contato com a água, pode adoecer”. Mas os anciãos da aldeia, às vezes, agem como as crianças e se banham na água com minério.