O promotor de Justiça Guilherme de Sá Meneghin, da Promotoria de Direitos Humanos de Mariana, afirmou que os moradores não precisam aceitar os valores propostos pela Samarco para assistência aos atingidas pelo desastre do rompimento da barragem de Fundão, no Distrito de Bento Rodrigues. A empresa apresentou, em reunião nesta terça-feira, um plano para que as famílias recebam um cartão onde será depositado um salário mínimo com adicional de 20% por dependente, além de uma cesta básica no valor de R$ 338 (calculado pelo Dieese).
Durante a tarde desta terça-feira, em reunião com MP, Defensoria Pública, Samarco e prefeitos e moradores de cidades atingidas, a legitimidade dos representantes eleitos pelas comunidades pelo rompimento da barragem do Fundão, da Samarco (controlada pela Vale e BHP Billinton) se tornou um problema para as discussões dos interesses dos atingidos. O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, e representantes do poder público tentaram encontrar uma maneira dos moradores chegarem a um acordo sobre quem serão seus representantes.