A preocupação com outras estruturas de rejeitos minerários depois do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central do Estado, é tema de uma audiência pública nesta quinta-feira em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Membros do Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (Cibapar), poder público e ambientalistas discutem nesse momento sobre problemas que podem ser causados à região de 48 municípios da bacia do Paraopeba em caso de acidentes semelhantes.
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'Empresa se afasta' diz promotor sobre mineradoraApenas cinco dos deputados que analisam novo código não receberam doações de mineradorasSirenes são raridade em cidades próximas a barragens de mineradoras em Minas GeraisChuvas enchem represa e abastecimento de água é retomado em ItambacuriSe por um lado a tragédia de Mariana levou a destruição ao longo do Rio Doce até o mar no Espírito Santo, um problema similar na região do Paraopeba poderia causar danos à represa de Três Marias e ao Rio São Francisco, segundo o presidente do Cibapar. A Copasa também espera inaugurar em 20 de dezembro uma captação adicional na calha do próprio Paraopeba, em Brumadinho, na ordem de 5 mil litros por segundo, que é a aposta da empresa para vencer a crise hídrica e garantir a autonomia suficiente do sistema sem risco de desabastecimento..