O monitoramento e as análises da mancha de lama no litoral capixaba contarão com um reforço importante, a partir desta quinta-feira. A Marinha Brasileira disponibilizou o navio hidroceanográfico Vital de Oliveira para acompanhar os trabalhos de contenção e auxiliar nos estudos e pesquisas científicas sobre os impactos oceanográficos na fauna e flora causados pela sedimentação dos elementos trazidos pela onda de rejeitos químicos na foz do Rio Doce e áreas marítimas adjacentes. A embarcação deverá ficar no local até, pelo menos, o dia 10 de dezembro.
O navio está capacitado a realizar pesquisas científicas para caracterização física, química, biológica, geológica e ambiental de áreas oceânicas. Além dos pesquisadores da Marinha e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), o navio receberá o reforço de profissionais do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e de outras duas universidades particulares, que irão auxiliar nos levantamentos e estudos que serão realizados para verificar os impactos oceanográficos na fauna e flora da foz do rio Doce e áreas marítimas adjacentes.
A embarcação é equipada com três laboratórios e 30 equipamentos científicos e tem a capacidade de mapear dados da atmosfera, oceano, solo e subsolo marinhos. "Teremos que monitorar e analisar a movimentação dessa pluma de lama e como se dará a sedimentação, principalmente no fundo do oceano, que é uma área extremamente sensível", conta o secretário de Meio Ambiente, Rodrigo Júdice.
Para o secretário, dependendo do impacto registrado em algas, corais, peixes invertebrados, plânctons e fitoplânctons, a cadeia primária biológica pode ser afetada. "A situação é como um paciente crônico que está na UTI e precisa de ser acompanhado por uma equipe de especialistas", analisa Júdice. Ainda segundo o secretário, além de intimar a Samarco a arcar com os danos imediatos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas, o governo do Espírito Santo também deverá realizar um termo de referência para danos difusos e a longo prazo para que o estado cobre as indenizações devidas da mineradora.
O navio está capacitado a realizar pesquisas científicas para caracterização física, química, biológica, geológica e ambiental de áreas oceânicas. Além dos pesquisadores da Marinha e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), o navio receberá o reforço de profissionais do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e de outras duas universidades particulares, que irão auxiliar nos levantamentos e estudos que serão realizados para verificar os impactos oceanográficos na fauna e flora da foz do rio Doce e áreas marítimas adjacentes.
A embarcação é equipada com três laboratórios e 30 equipamentos científicos e tem a capacidade de mapear dados da atmosfera, oceano, solo e subsolo marinhos. "Teremos que monitorar e analisar a movimentação dessa pluma de lama e como se dará a sedimentação, principalmente no fundo do oceano, que é uma área extremamente sensível", conta o secretário de Meio Ambiente, Rodrigo Júdice.
Para o secretário, dependendo do impacto registrado em algas, corais, peixes invertebrados, plânctons e fitoplânctons, a cadeia primária biológica pode ser afetada. "A situação é como um paciente crônico que está na UTI e precisa de ser acompanhado por uma equipe de especialistas", analisa Júdice. Ainda segundo o secretário, além de intimar a Samarco a arcar com os danos imediatos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas, o governo do Espírito Santo também deverá realizar um termo de referência para danos difusos e a longo prazo para que o estado cobre as indenizações devidas da mineradora.